dimanche 9 octobre 2011

Que fale agora ou se cale para sempre

Faz um tempão que prometíamos a nós mesmos e a todos, mas não cumpríamos. É no que dá dois fissurados no trabalho inventarem de se casar e viver juntos (quiçá felizes) para sempre.

Mas agora rolou. Matamos o sentimento de culpa, saímos de nossas salas durante algumas horas e demos o primeiro passo rumo ao altar.

Foi na última segunda-feira (03), no cartório Borges, em Ourilândia do Norte, interior do Pará. Eu e Welson, um mais nervoso que o outro, e nossas testemunhas assinamos alguns papeis e, dentro de um mês, poderemos agendar a data para nosso casamento civil... o religioso só no próximo ano.

Enquanto isso, nossos nomes estão expostos numa espécie de mural de casamentos lá na entrada do cartório, junto aos de outros casais felizes que também querem amarrar o parceiro para sempre no laço do matrimônio.

Se alguém tem algo contra esse casamento, corre! Até o dia três de novembro dá para contestar. Mas que fale agora ou se cale para sempre! =)

jeudi 25 août 2011

Vida nova no Pará

Eu gosto de começar pelo começo, mas adianto que, como costumeiro, o final é a parte mais feliz desta história.

Parafraseando Cássia Eller, quando criança, eu levava uma vida sossegada, gostava de sombra e água fresca. Na adolescência não mudou muita coisa, só fiquei mais chatinha e estressada e amava escrever contos, poemas e estórias. Aos 16 anos, tinha uma dúvida: cursar letras? Aos 17 tomei a decisão: quero ser jornalista. No ano seguinte, comecei a faculdade e um querido professor cujo nome prefiro omitir, no primeiro dia de aula, aconselhou a turma: “queridinhos, se vocês querem ter sucesso na vida e ganhar dinheiro, saiam dessa sala e procurem outra profissão”. Alguns o fizeram, mas eu ainda acreditava na vida e no meu talento, tinha certeza que poderia chegar longe.

Passaram-se quatro anos de faculdade e eu continuava acreditando no meu talento, mas já ponderava se meu professor queridinho tinha razão. Salvador, capital baiana cujo adjetivo mais pertinente me parece ser “cidade provinciana”, é um mundinho muito fechado, desestimulante, com espaço para poucos. Os muitos que se contentassem com nada ou quase nada. Eu não queria “quase nada” e me recusava a aceitar empreguinhos mixurucos. Mais uma decisão: fazer bicos para ir sobrevivendo enquanto estudo para concursos públicos federais.

Comecei a fazer mestrado em Cultura e Sociedade, área para a qual me bandeei durante a graduação. Meu foco de estudo era as políticas públicas para a diversidade cultural do Canadá. Fiz uma seleção de nível internacional e consegui uma bolsa oferecida pelo governo canadense para passar alguns meses estudando na Universidade de Montreal, Quebec.

As coisas começavam a dar certo. E melhoraram. Nem bem terminei de comemorar o resultado da bolsa canadense, fui chamada para mais uma entrevista no Pará, referente a um processo seletivo para integrar a equipe de comunicação regional da Vale que eu vinha fazendo há alguns longos meses. Sinceramente, eu já havia desistido – mil entrevistas por telefone, skype, escritas, presenciais e nenhuma resposta definitiva. Ainda assim, coloquei a mochila nas costas e embarquei. A viagem, que estava prevista para durar dois dias, chegando num dia e voltando no seguinte, acabou se prolongando um pouco. Fiquei na casa dos meus sogros durante alguns longos dias para fazer os exames admissionais. Voltei a Salvador e uma semana depois estava novamente no Pará - tempo suficiente para arrumar a mala e pegar a cuia, me despedir dos meus pais, parentes e alguns amigos, bater asas e voar.

Como eu acreditava, cheguei longe sim, muito longe, aqui em Ourilândia do Norte, há sei lá quantos e quantos km distantes de Salvador. Estou aqui há quase dois meses e tudo vai bem e tende a melhorar. O que vejo à frente? Além das nuvens de poeira, grandes desafios, muito trabalho, bons resultados e oportunidades. Já me sinto adaptada, mas ainda tenho uma carga enorme de informações para absorver - tenho sede.

Claro, não posso deixar de falar das coisas do coração. Apesar de esta oportunidade ter antecipado os planos, desta ou de outra forma eu estava fadada a vir morar no Pará. Eu e meu amorgueco Welson planejávamos nos casar no início de 2012. E dá pra aguentar? Não, senhor. Que chegue outubro!

Vixe, como eu sou feliz!

jeudi 26 mai 2011

Brochante

Luz amena
Páginas empoeiradas retiradas de dentro de uma velha caixa
Onde eu costumava guardar textos já lidos,
Missões já cumpridas,
Batalhas já vencidas,
Um passo adiante em uma guerra que tinha limite mínimo de quatro anos para findar.
Acabou.
E não sinto saudade -
Aliás, nem poderia senti-la.
Vitoriosa, sigo, errante, pelo mesmo caminho.
Lições didaticamente aprendidas,
Mas e daí?
Ontem baixei um livro de Allan Kardec.
Olhei as primeiras páginas,
Mas não as li
Medo do novo?
Do que não sei se entenderia?
Pode ser...
Medo de mim.
É que às vezes tenho sonhos
E às vezes esses sonhos concretizam-se.
...
Tenho vontade de entender.
E receio.
Vou fugir de Kardec por uns dias.
Enquanto isso, me concentrarei aqui com aquelas velhas páginas empoeiradas,
Buscando atrativos para gozar uma leitura brochante.
Cultura, crítica, massa, cultura, indústria, ideologia, cultura, reificação, dialética, fetiche, cultura, consumidor, semiformação, alienação, cultura.
E mais um ano e meio de batalha e serei mestre.
(E daí?)


Préférez-vous lire en français? Voilà!


Lumière douce
Pages poussiéreuses enlevés de l'intérieur d'une vieille boîte
Où j'avais l'habitude de garder des textes déjà lus,
Des missions déjà accomplies,
Des batailles déjà réussies,
Un pas en avant dans une guerre qui avait le limite minime de quatre ans pour finir.
Et voilà, on y est arrivé
Et je ne sens pas de nostalgie -
D'ailleurs, je ne la pourrais pas sentir.
Vainqueur, je continue, en manquant, par le même chemin.
Leçons didactiquement apprises
Mais et alors?
Hier, j'ai téléchargé un livre de Allan Kardec.
J'ai regardé leurs premières pages,
Mais je ne les ai pas lus
C’est à cause de la peur de la nouveauté?
De ce que je ne sais pas trop si je comprendrais bien?
Peut être ...
La peur de moi.
C'est juste que parfois je fais des rêves
Et parfois, ces rêves se concrétisent.
...
J’ai envie de comprendre
Et crains.
Je vais m’enfuir de Kardec pendant quelques jours.
Pendant ce temps, je vais me concentrer ici avec ces pages poussiéreuses,
En cherchant attractivé pour jouir une lecture peu passionnante.
Culture, masse, critique, culture, industrie, idéologie, culture, réification, dialectique, fétichisme, culture, consommateurs, érudition, aliénation, culture.
Et encore plus un an et demi de bataille et je vais être un maître.
(Et alors?)

vendredi 8 avril 2011

Conversa em monólogo

Eu quase nunca rezo, mas ontem, antes de dormir
Sentei na cama e, sem muita intimidade,
Conversei com Ele.
Receosa e um tanto envergonhada, pedi, quase implorei
Não permita que meu coração tenha um colapso.
Em seguida, deitei na cama e chorei.
Não sei que horas dormi – simplesmente apaguei.
Ao acordar, olhos inchados
Banho gelado
Café amargo
E lá vou eu começar mais um dia qualquer.

jeudi 7 avril 2011

Pouco a pouco, lentamente


Às vezes sinto vontade de desabafar tão profundamente que calo.
Tenho medo de chocar pessoas normais que não me entendem.
... Sinto que estou subtraindo meus dias.
Preciso de minha ajuda ou vou implodir.

Eu quero. Mas não pode, Josci (!)

Não sei o porque (aliás, bem sei), mas tenho pensado repetidamente em desistir, em abandonar tudo. M’enfuir.
Sem fingir, nem explicar ou mentir.

O fato é que cada vez menos tenho projetos (leia-se sonhos) e  os poucos que me restam não parecem valer tanta agonia.
Não quero, não posso, não aguento mais – bate o desespero.

Reconheço que minha alma pobre, fraca e raquítica ainda luta.
Envergonha-se em ter que a derrota assumir. E, embora cercada por todos os lados, busca uma brecha.
Infeliz, recusa-se a pedir arrego.

Mas agora já não dá mais pra conter.
Aquela alma inocente que um dia imaginou-se intocável rende-se a coisas pequenas, perante as quais sente-se tão humanamente frágil.

Passo em seguida a um momento de introspecção.
Duvido de tudo. Em nenhum sentimento creio. Derrubo as bases sólidas que minhas fantasiosas esperanças construíram.

Me olho no espelho. Vejo um imenso entulho – lixo? Me apavoro. Choro. Imploro:
Por favor, tende piedade.

Eu não sei quem pode me ajudar. Não sei nem mesmo se há alguém que pode, ou se quero. Tenho certeza apenas que gostaria de desistir – de mim.
“Mas não podes, Filha, não deves".

lundi 4 avril 2011

À l'intention de mon bébé

(By Josci =)

Maintenant un sourire
Une envie d'être juste à ta côté
De comprendre ce que tu voulais me dire
De tout oublier et donc t'aimer


A tradução deste poema está em "comentários"
La traduction de ce poème est dans l'espace pour les commentaires

vendredi 1 avril 2011

Blessée

(By Josci =)

Le bon Dieu complique les choses.
Si je ne mérite pas la vie,
L’enlèvez de moi.

A tradução está em "comentários"
La traduction est dans l'espace pour les commentaires

jeudi 31 mars 2011

Parece um desabafo. Quem dera fosse um poema

(By Josci =)


Não entendo por que o céu tanto me destrata.
Muitas vezes penso que aquele que chamam de "deus"
É uma criatura pequena, mesquinha, sem coração
Que me recrimina, me pune, se afasta
E me convence de que não mereço estar sobre este chão.

Será que sou punida por duvidar
De tão grande majestade, vossa excrescência
Que faz sentir-me um monstro por não acreditar
Nas invisíveis provas de sua existência?

Ou será que eu, pobre criatura,
Fui escolhida a dedos pra não dar certo?
Juro. Não entendo - confesso amedrontado
Não tenho forças. Não quero ter credo.

Mas se tento render-me às tentações sombrias e reconfortantes que me acariciam,
Choro.
Digo sim, mas não me entrego.
Deito-me. Antes de domir, oro. 
Ao acordar, raramente rezo.



lundi 10 janvier 2011

C'est urgent

Je n'ai pas besoin d'un petit pansement, j'ai besoin d'un plan.

mercredi 27 octobre 2010

Le Canada et le Brésil renforcent leurs liens dans le domaine de l’enseignement supérieur

Le ministre d’État aux Affaires étrangères (Amériques), l’honorable Peter Kent, a annoncéle 22 octobre que le Canada et le Brésil ont signé un protocole d’entente visant à améliorer la mobilité universitaire et la coopération dans le domaine des sciences.

« Ce protocole d’entente ouvre de nouvelles possibilités aux relations du Canada avec une puissance économique et politique en émergence, a déclaré le ministre d’État Kent. En encourageant une collaboration accrue et une multiplication des échanges entre chercheurs et institutions canadiens et brésiliens, le protocole encouragera l’innovation et favorisera la prospérité dans les deux pays. »

« Ce nouveau protocole d’entente dans le domaine de l’enseignement supérieur entre le Brésil et le Canada jette les assises d’une coopération plus étroite entre les universités et collèges des deux pays, a pour sa part déclaré l’ambassadeur du Brésil au Canada, M. Paulo Cordeiro de Andrade Pinto. Le protocole complètera l’accord dans les domaines de la science, de la technologie et de l’innovation entré en vigueur en avril 2010. Nous disposons maintenant du cadre voulu pour aider les scientifiques, professeurs et étudiants canadiens et brésiliens à poursuivre leurs activités pour le bénéfice de nos sociétés. »

Le protocole offre de nouvelles occasions en ce qui concerne la recherche, les échanges universitaires, les bourses de courte durée et autres activités de la communauté universitaire dans les deux pays.

Ce protocole vient s’ajouter à plusieurs autres instruments bilatéraux axés sur la coopération, notamment l’Accord-cadre de coopération entre le Canada et le Brésil en matière de science, de technologie et d’innovation, signé en novembre 2008.

Le premier appel de propositions pour le programme « Bourses Canada-Brésil : Projets conjoints » sera bientôt lancé dans le cadre du nouveau protocole. Les projets de recherche sélectionnés devront être le fruit de la collaboration entre équipes d’universités canadiennes et brésiliennes et faciliter la mobilité des étudiants diplômés.

Pour en savoir davantage, prière de consulter les pages Bourses internationales ou Ambassade du Canada au Brésil.

mercredi 15 septembre 2010

Festival littéraire Québec en toutes lettres: un feu d'artifice d'activités



Gilles Pellerin, le grand manitou du festival Québec en toutes lettres
Lancé par l'écrivain, enseignant et éditeur Gilles Pellerin, Québec en toutes lettres sera dédié à l'auteur argentin Jorge Luis Borges. Manière pour les gens d'ici de célébrer un démiurge du monde des lettres et le 200e anniversaire de l'indépendance de l'Argentine.
Doté d'une bourse de 250 000 $, générosité des contribuables de la ville de Québec, cette grande fête de la littérature s'étendra sur une dizaine de jours, mobilisera une cinquantaine d'artistes en autant de lieux et présentera 85 activités. Les unes gratuites, la plupart, et les autres payantes.

Quel genre, ces activités? Des rencontres, des animations, des ateliers de discussion, du cinéma, du théâtre, de la musique, des défis d'écriture, des lectures publiques, des arts visuels, des expositions photographiques, de la bande dessinée, une nocturne de poésie, des activités familiales, etc.

Sans compter celles, connexes, qui se grefferont à ce festival. Par exemple des lancements de livres ou des séances de signatures.

Bref, du 14 au 24 octobre, ce sera un véritable feu d'artifice d'activités.

Il faut préciser que plusieurs d'entre elles n'ont rien à voir avec Borges, comme le dévoilement du Prix des abonnés des bibliothèques de Québec. Ni avec la littérature, comme l'invitation qui est lancée à tous et à toutes de venir danser le tango à la place d'Youville.

À croire que les organisateurs de ce premier festival littéraire ont noté tout ce qui se passait à Québec pendant une dizaine de jours afin de regrouper tout ça sous un seul et même chapeau.


Pour connaître l'ensemble de la programmation, consultez le site www.quebecentouteslettres.com

vendredi 10 septembre 2010

Le retour de madame Josci

Ça fait déjà beaucoup de temps que je ne m’arrête pas devant l’ordinateur pour y écrire n’importe quoi avec ou sans mon âme et mes sentiments. Mais maintenant je suis là plus une fois et j’espère avoir du temps pour continuer à y montrer mes pensées, mes tristesses, mon bonheur.

Je pense que c’est l’heure d’utiliser cet espace pour y creer des choses insensées et rigoler avec moi même - j’ai abandonné l’idée d’inviter n’importe qui pour m’aider. Personne ne s’interesse pas à ce que ne lui appartient pas, alors pour quoi m'aider?

Je suis chaque fois plus convaincue que l’homme est um animal, une bête sans coeur et même sans cerveau. Moi, peut être, je suis une exception :D

Bien.. j'écris rien avec rien donc c'est meilleur boire du café et laisser ce blog pour demain. Je suis vraiment fatiguée. À bientôt!

jeudi 9 septembre 2010

Le Chant des voyageurs

De Octave Crémazie (1827-1879)

A nous les bois et leurs mystères,
Qui pour nous n'ont plus de secrets !
A nous le fleuve aux ondes claires
Où se reflète la forêt,
A nous l'existence sauvage
Pleine d'attraits et de douleurs !
A nous les sapins dont l'ombrage,
Nous rafraîchit dans nos labeurs.
Dans la forêt et sur la cage
Nous sommes trente voyageurs.

Bravant la foudre et les tempêtes
Avec leur aspect solennel,
Qu'ils sont beaux ces pins dont les têtes
Semblent les colonnes du ciel !
Lorsque privés de leur feuillage
Ils tombent sous nos coups vainqueurs,
On dirait que dans le nuage
L'esprit des bois verse des pleurs.
Dans la forêt et sur la cage
Nous sommes trente voyageurs.

Quand la nuit de ses voiles sombres
Couvre nos cabanes de bois,
Nous regardons passer les ombres
Des Algonquins, des Iroquois.
Ils viennent ces rois d'un autre âge,
Conter leurs antiques grandeurs
A ces vieux chênes que l'orage
N'a pu briser dans ses fureurs.
Dans la forêt et sur la cage
Nous sommes trente voyageurs.

Puis sur la cage qui s'avance
Avec les flots du Saint-Laurent,
Nous rappelons de notre enfance
Le souvenir doux et charmant.
La blonde laissée au village,
Nos mères et nos jeunes soeurs,
Qui nous attendent au rivage,
Tour à tour font battre nos coeurs.
Dans la forêt et sur la cage
Nous sommes trente voyageurs.

Quand viendra la triste vieillesse
Affaiblir nos bras et nos voix,
Nous conterons à la jeunesse
Nos aventures d'autrefois.
Quand enfin pour ce grand voyage,
Où tous les hommes sont rameurs,
La mort viendra nous crier : Nage !
Nous dirons bravant ses terreurs :
Dans la forêt et sur la cage
Nous étions trente voyageurs.

mercredi 27 mai 2009

Le soleil de ma matin

Texte apresenté dans le concours du slam, à l'Alliance française, Salvador-ba hier soir... et oui, je suis triste, je pleure encore, j'ai perdu le concours :'(



Par Josciene Santos


Le soleil s’élève par l’horizont.

Il semble être un beau jour de mai.

Dans mon bras, mon petit fils,

Ça fait déjà 6 ans qu’il est né

De détail en détail,

Il me raconte les dessins des nuages dans le ciel:

Un grand éléphant camouflé de chameau,

Une pyramide plus Jolie que La tour eifel.

Ce que mes yeux aveugles ne peuvent plus regarder,

Mon fils aide ma tête à les imaginer.

Et a chaque mot qu’il dit,

C’est comme si j’avais de nouveau le pouvoir

De voir.

Si sa bouche ne se ferme pas,

Ne s’arrête pas,

Mes pensées marchent encore plus vite.

C’est un train contre une charette

Qui ne s’arrête, qui ne s’arrête, qui ne s’arrête pás.

Qui conduit ce train?

C’est pas mes yeux, mais ma vision.

Et mon regard va plus loin…

Je vois ce que je ressens:

L’envie d’aller ailleur, Toucher le soleil, La lune,

Faire une bise aux étoiles, Être leur capteur.

Courrir, danser, regarder dans vos yeux sans me tromper de direction//

Sera ça possible?

Quelqu’un a dit: Il faut désirer pour y arriver.

Je complète: il faut désirer, rêver, lutter sans conditions.

Lutter contre le temps, envers les préjugés, contre la file, la désinformation, l’égoisme, la peur.

Affronter ma peur.

Demain sera un autre jour .

Il y aura sûrement un soleil, mais deux matins.

Une jeune fille quitte ce monde et m’offre ses yeux pour un meilleur lendemain

Mais il faut attendre, me dit l’homme en blanc,

On ne sait pas encore si vous êtes compatible.

Anxiété indescriptible!

Je sens mes expressions se transformer à chaque mot que le médicin dicte.

Je l´écoute, mais je ne comprend rien.

Je ne fais qu’imaginer son visage, Le mouvement de sa bouche, ses gestes.

Comme si j’étais mon petit fils qui desinne sur les nuages,

J’essaie de voir la forme des mots compliqués de son language.

Code génétique : deux rangées de petites balles liés par des traces

Génome: celui-ci est plus dificille. J’en ai marre!

J’abandonne ce jeu, mais je garde l’éspoir.

Je rêve de ce jour dont, en faisant un clic de l’óeil, je pourrai lire dans vos regards plusieurs histoires.

Rien n’est sûr.

Mais l’espoir doit être pèrenne, même si la vie est si incertaine.

Dans ce monde ceux qui ont des yeux peuvent tout regarder

Mais le claire de terre, même avec les yeux fermés, je peux l’imaginer, le toucher.


dimanche 14 décembre 2008

Le Déclin du Empire Américain et Les Invasions Barbares

Por Josciene Santos
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Le Déclin du Empire Américain est une comédie dramatique realisé par Denys Arcand et produit en 1986. Un regarde négliger sur ce film fait croire qu'il est plus une oeuvre superficielle, dont le but est montrer l’avis des femmes, par une côté, et des hommes, par une autre côté, concernant le sexe. Pourtant, il a plus d'informations sous l'apparence.
Dans Le Déclin du Empire Américain, il est possible de voir le comportement d'une classe moyenne intellectuelle québecoise des annés 80. Fortement influencée par le manière de vivre des États Unit, telle classe profite de ce que les bonnes condictions économiques peuvent offrir, par exemple, avoir des maisons à la ville et aussi au champ où ils reçoivent leurs amis pendant les weekends.
Le film a été produit entre deux plébiscites réalisés au Québec (1980 et 1995) qui avaient comme objectif devenir le Québec indépendant du Canada, mais tous les deux ont perdu à vote. Le Québec avait déjà une culture dont la caractéristique principal est la mélange de la culture française avec l'américaine. Une partie signifiante de la population est déjà née de la mélange entre des gens avec culture française et des gens avec culture canadense. C’est à dire, séparer le Québec du Canada serait séparer aussi leurs cultures, ce que c’était impossible, car il n’avait plus délimitation. La majorité de la population n’était plus simplement canadienne ou française, mais québécoise.
Dans le film, il y a huit personnages principaux qui s’appellent Rémy, Pierre, Claude, Alain, Dominique, Louise, Diane et Danielle. Les hommes sont professeurs à la faculté d'histoire et ils sont en train de préparer un dîner de gourmets à la maison de champ, tandis que leurs compagnes, s'entraînent dans un club de musculation esthétique.
Les hommes discutent des femmes et des femmes font le même concernant les hommes et, de ces deux conversations jaillisse le mensonge d'une époque et la volonté pour chaque protagoniste d'un bonheur individuel sans arrêt bafoué.
Les hommes parlent librement de ces aventures sexuels avec plusieurs femmes, malgré d’être mariés, et ont la pensée de que ses femmes ne se méfient pas et, plus, qu’elles sont fidèles à eux.
Bien au contraire, elles savent que ses maris, parfois, ont des cas hors mariage, même qu’imaginent que ces cas n’ont pas de grand importance pour eux. Elles ne laissent pas par moins, chaqune peux raconter leurs histoires de trahison, avec des autres hommes et aussi avec des autres femmes.
L’envie de satisfaire leurs désirs individuels est grand, alors il y a des trahisons entre elles et leurs maris ou compagnes - le portrait d’une société moderne et intellectuelle devant temps et une spèce de miroir de la vie nord américaine.
Regardez le trailer:

Les Invasions Barbares est aussi une comédie dramatique realisée par Denys Arcand. Il est possible d’affirmer que ce film est une continuation de Le Déclin de l’Empire Américain. Produit em 2002, on peut voir en Les Invasions Barbares la situation de la santé au Québec. Tous les hospitals sont devenu publiques et n’importe combien de l’argent on a, il faut recourrir à le service publique pour faire le traitement au Québec. Pourtant, ce système de santé ne peut pas supporter la demande croissante et on a une crise en ce que concerne à la santé.
Le personnage principal, Rémy, le même personnage de Le Déclin de l’Empire Américain, a un grave problème de santé et a besoin de faire appel au systeme publique de santé du Québec.
Comme ça, son ex-femme appel sont fils, Sébastien, installé à Londres, qui avait une brillante carrière, pour lui émmener du Québec a fin de faire le traitement privé. Pourtant Rémy refuse cette idée, car il, comme un intelectuel (demontré dans Le Déclin de l’Epire Américain) a été une des personnes qui ont combattu pour que le système de santé se devenait publique.
Alors, accepter l’aide de son fils, capitaliste qui a sorti du Québec pour étudier et faire sa vie, serait accepter que plus un de ses rêves et idéals concernant la construction d’un Québec était échoué.
Malgré de n’avoir pas une bonne rélation avec son père, dès son arrivée, Sébastien remue ciel et terre, joue de ses relations, bouscule le système de toutes les manières possibles pour adoucir les épreuves qui attendent Rémy. Il ramène aussi au chevet de Rémy la joyeuse bande qui a marqué son passé : parents, amis et anciennes maîtresses.
Le syndicat est aussi appéllé pour rendre plus facille de réussir un bon lieu à l’hopital à son père : Un étage du l’immeuble a été retraité pour abriter Rémy. Seulement le Syndicat pourrait donner l’ordre pour ça. Alors, il fallait payer chèr. Pour Sébastien ça n’était pas un grave problèm car il était riche, mais malheureusement plusieurs d’autres personnes ne pouvaient pas faire le même. Comme ça, on peut voir l’importance et le pouvoir que des syndicats ont au Québec.
Les Invasions Barbares est un film que retraite les conditions de vivre au Québec après l’invasion des États Unis, le 11 septembre 2001. Malgré de cette invasion s’avoir passé dans les États Unis, son reflèxe s’est arrivé au Québec. Les invasions barbares, pas seulement le film, mais elles mêmes, sont une continuation ou conséquence de le déclin du empire américain.
Pour concluir, ces deux films, en plus d’avoir une excellente fonte d’acteurs, ont en commun le fait de montrer la dépendence historique du Québec, comme de grande partie des nations du monde, des événements que s’arrivent aux États Unis.
S’on fait attention dans le moment de les regarder de l’ordre cronologique qu’ils ont été produit, on peux clairement voir qu’ils montrent le déclin aussi du project du Québec. Si dans le Déclin du Empire Américain on peut voir la classe moyenne québécoise heureuse et en proffitant des bonnes condictions financières et de son statut d’intellectuels, en Les Invasions Barbares il est possible de percevoir cette même classe dans déclin, déçue.
Regardez le trailer:

mardi 9 décembre 2008

Henri Salvador


Quel étudiant de français n'a jamais écouté la chanson Maladie d'amour d'Henri Gabriel Salvador?Né à Cayenne, le 18 juillet 1917 et mort à Paris le 13 février 2008, Henri Salvador est un chanteur, compositeur et guitariste de jazz français. Sa carrière a eu une grande longivité, des années 1930 à sa mort pas par hasard. Henri Salvador est un personnage marquant de la musique française. Ses chansons populaires restent fredonnées par des générations de Français : Syracuse ; Maladie d’amour ; Le Loup, la Biche et le Chevalier (Une chanson douce) ; Dans mon île ; Le Travail c’est la santé ; Zorro est arrivé. Malheureusement, il repose déjá au cimetière du Père-Lachaise à Paris.

Sa carrière a commencé dans les cabarets parisiens, en 1933. Ses talents de musicien mais aussi d’humoriste le font connaître et apprécier du public. En 1935, il joue au Jimmy’s Bar, cabaret renommé de l’époque et tout de suite Django Reinhardt l’engage alors comme accompagnateur. C'état le début d'une brillante carrière.

Il fuit la France où la guerre s’étend en 1941 et il n’y reviendra qu’après la capitulation de l'A'llemagne. Alors, de décembre 1941 à décembre 1945, ila fait partie de l’orchestre de Ray Ventura lors de son séjour en Amérique du Sud — Brésil, Argentine, Colombie, Uruguay, etc. Il y exerce ses talents de guitariste-chanteur et de comique avec une imitation de Popeye. C'est là qu'il connaît son premier succès personnel, "sauvant" la première soirée de l'orchestre de Ray Ventura au casino d'Urca (Rio de Janeiro) par son imitation de Popeye puis l'interprétation de Maladie d'amour. Il participe en 1949 au film Nous irons à Paris de Jean Boyer aux côtés de l’orchestre de Ray Ventura, des Peter Sisters, de Martine Carol et d’autres vedettes de l’époque.


1949 c'est un anné trés important pour lui. C'est lá qu'il obtient le grand prix du disque de l’Académie Charles-Cros et passe à l’ABC, le temple des music-halls parisiens, dans la revue de Mistinguett Paris s’amuse. C’est là aussi qu’il rencontre laquelle qui s'a devenu son épouse et son entrepreneur, Jacqueline.

Par la suite, il s'a devenu chanteur. Dans ces albums on peux trouver une combination des chansons très fantaisistes et des chansons douces, bien que le grand public se montre plus enthousiaste sur les premières.

Mais, dans les années 1980 et 1990, sa carrière a connu une éclipse Il a passé même alors auprès des jeunes pour un musicien « ringard » et la télévision ne le montrait plus. Le chanteur se consacre alors surtout à la pétanque dont il est un joueur de haut niveau. Il publie un album de bande dessinée sur le sujet, Passion… Pétanque, et invente même des boules.

Seulment en 2000, il a l'ocasion de revenir au sommet avec son disque Chambre avec vue et son titre phare : Jardin d’hiver grâce à l'aide de Keren Ann et Benjamin Biolay sous la houlette d'un jeune producteur Marc di Domenico.

En octobre 2006 son dernier album, intitulé Révérence, sort et en 21 décembre 2007, il met fin à sa carrière active lors d’un dernier spectacle donné au Palais des congrès de Paris.


jeudi 27 novembre 2008

Camille Bazbaz, mon chanteur préféré

Un beau jour, quand j’étais au début de mes études en français, j’ai mis sur le google un terme de recherche pour trouver des chanteurs français de avant-garde… je ne connais pas trop de la musique française. Alors, j’ai vu un nom, Camille Bazbaz, et une description très sympathique. Tout de suite, j’ai essayé de savoir un peu plus concernant ce chanteur que, pendant jours, j'ai pensé être une femme, à cause de son nom qui, pour moi, était très féminin. Et en plus, même sur son site officiel, il y avait la photo d’une femme. Mais ça n'avait pas d'importance. Je voudrais écouter son disque, alors je l’ai téléchargé et j’ai vu que "elle" était "il". Ohhh

Bien, tromperies à la partie, pour qui ne le connais pas encore, Camille Bazbaz est un auteur-compositeur-interprète franco-libanais qui, après avoir été influencé par le punk et le rock des années 1970, a été marqué par le reggae, la musique soul et le blues, quand il était organiste du group appéllé Le Cri de la Mouche. Mais le group s’a séparé au début des années 1990, c'est quand il a commencé a vivre une période riche en rencontres dans le milieu du hip-hop principalement, notamment avec Joey Starr qui intervient sur son premier album solo Dubadelik (1996). Le résultat c'est une oeuvre caractérisée par un style doucement reggae et déjà de l’humour et de la séduction dans les textes. Bazbaz se révèle ensuite sur scène où il fait preuve d’une énergie de showman.

Survient alors une rencontre fondamentale avec le cinéaste Pierre Salvadori, pour qui il a composé les musiques de quatre films : Comme elle respire en 1997, Les Marchands de sable en 2000, Après vous en 2003 et Hors de prix en 2006. Sur le tournage de ce dernier, Camille rencontre Sandrine Kiberlain, pour qui il composé un album. Parallèlement à cela, il sort un deuxième opus, Une envie de chien - que j’aime beaucoup - où on peut écouter des histoires d’amour et de peines racontées en souriant. Alors, en 2004, avec son troisième album, Sur le bout de la langue, Camille confirme son image de crooner et lover. Et c’est juste avec celui-ci qu’il se devient mon chanteur français préféré. :D

Sur le Bout de La Langue est une mélange de plusieurs rythmes, rime et talent personnel. Avec tonalités des musiques des années 60, des touches de nonchalence et des rythmes de reggae, ce CD est un pur moment d'extase. On l'entend une fois et on le repasse en boucle, encore et encore.

Regardez le travail du mec, sur le bur de la langue.


Et cellui-ci que je considère aussi fantastique, tout ce que tu veux.


lundi 17 novembre 2008

je suis morte

Por Josciene Santos

je suis morte
je ne vis plus
comme un'arbre fanée que peu à peu laisse ses feuilles tomber sur le sol
le monde n'est pas fait pour moi, maintenant j'y vois. rien de ça doit être pour moi
j'ai envie de me jéter de la fenêtre de ma chambre
mais je n'ai pas le courage. je suis faible. plus une fois faible
je ne veux plus de ça
j'attends je perd j'ai envie de mourir je n'ai pas le courage de le faire. non. je ne veux plus de ça


plus de rien
rien de moi
rien de la vie
rien des gens
je ne detèste pas le monde. non. mais je réusse à voir qu'il ne m'aime pas trop
alors, je ne vais pas insister en tout ça, que c'est rien en vrai
j'attend la courage. je crois que pas maintenant, mais un jour, je suis sûre, elle y arrivera. je l'attend.

samedi 25 octobre 2008

Je suis perdu, vois-tu,
Je suis noyé,
inondé d'amour;
je ne sais plus si je vis,
si je mange,
si je respire,
si je parle;
je sais que je t'aime.

- Alfred de Musset -